Caso Monark: a enorme responsabilidade de quem trabalha com comunicação

Caso Monark: a enorme responsabilidade de quem trabalha com comunicação

Nesta semana, o Brasil se chocou com a fala do influencidor Bruno Aib, mais conhecido como Monark, durante a gravação do episódio 545 do Flow Podcast, famoso programa de entrevistas ao vivo. Ao defender a criação de um partido nazista no Brasil, o apresentador do talk show cometeu um crime grave em sua declaração, que feriu não somente a comunidade judaica, como milhões de outras pessoas. A fala, inclusive, já coloca Monark e os responsáveis pelo podcast na mira de pagar uma indenização, correndo ainda o risco de serem presos por apologia do nazismo, de acordo com o MP de SP. Por consequência, Monark foi demitido, e a empresa Estúdios Flow pediu desculpas ao público, sobretudo à comunidade judaica. O programa já havia perdido importantes patrocínios, como iFood e Trybe, por falas de Monark. A situação ainda se agravou quando o influenciador foi a público para se desculpar, alegando estar sob efeito de álcool. Resultado? Uma crise tamanha, episódios cancelados e muitos famosos e marcas solicitando se desvincular do Flow Cast.
Os porta-vozes da sua empresa tomam cuidado com o que dizem? Quanto maior a audiência, maior a responsabilidade!
Lembrem-se que todos podem passar por uma crise como essa. E a a+ está pronta para te ajudar.
A a+, agência especializada em Comunicação integrada e gestão de crise, analisou o caso Monark e trouxe alguns ensinamentos. Afinal, casos como esse provam que apenas uma palavra pode acabar com a reputação do seu negócio e que toda e qualquer empresa está sujeita a isso.
Lições aprendidas:
– Quanto maior a audiência, maior deveria ser o cuidado com as ideias compartilhadas. “A fala de Monark ultrapassou qualquer nível de opinião pública e pode ser interpretada como um crime tipificado no código penal”, ressaltou o jornalista André Trigueiro.
– As marcas devem apostar em critérios mais estruturados para a seleção de influenciadores e de programas para se patrocinar.
– Atenção contratual. A advogada e especialista em direito para o mercado digital, Flávia Maria alerta que a marca não tem controle total sobre o que será dito ou feito por esse produtor. “Por isso, é tão importante existir esse resguardo jurídico, em que a marca já deixa claro quais posicionamentos não serão tolerados no meio deste período de patrocínio”, diz.
  • Media training é a chave! Estar preparado é fundamental antes de se expor na mídia.
  • Gestão de crise deve ser uma medida preventiva nas empresas, para que a crise não estoure.
  • O serviço de assessoria de comunicação é o seu principal aliado para construir reputação e contornar situações de crise e polêmicas.
A pergunta é: você está preparado?
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